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Sobre Antonio Miranda
 
 


 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 
POESIA MUNDIAL EM PORTUGUÊS

Goethe em 1828, óleo sobre tela de Stieler

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JOHANN WOLFGANG VON GOETHE

 

Johann Wolfgang von Goethe (alemão: [ˈjoːhan ˈvɔlfɡaŋ ˈɡøːtə] (  ouvir); Frankfurt am Main, 28 de Agosto de 1749 Weimar, 22 de Março de 1832) foi um autor e estadista alemão do Sacro Império Romano-Germânico que também fez incursões pelo campo da ciência natural. Como escritor, Goethe foi uma das mais importantes figuras da literatura alemã] e do Romantismo europeu, nos finais do século XVIII e inícios do século XIX. Juntamente com Friedrich Schiller, foi um dos líderes do movimento literário romântico alemão Sturm und Drang.

De sua vasta produção fazem parte: romances, peças de teatro, poemas, escritos autobiográficos, reflexões teóricas nas áreas de arte, literatura e ciências naturais. Além disso, sua correspondência epistolar com pensadores e personalidades da época é grande fonte de pesquisa e análise de seu pensamento.

Através do romance Os Sofrimentos do Jovem Werther, Goethe tornou-se famoso em toda a Europa no ano de 1774 e, mais tarde, houve um amadurecimento de sua produção, influenciada sobretudo pela parceria com Schiller, no qual em conjunto tornou-se o mais importante autor do Classicismo de Weimar. Sua obra prima, porém, é o drama trágico Fausto, publicado em fragmento em 1790, depois em primeira parte definitiva em 1808 e, por fim, numa segunda parte, em 1832, ano de sua morte, tomando-lhe, portanto, a vida inteira. Goethe é até hoje considerado o mais importante escritor alemão, cuja obra influenciou a literatura de todo o mundo.

Fonte: a biografia continua na Wikipedia.

 

“Pouca conhece a vertente de Manuel Bandeira como tradutor. Vale pena conhecê-la, tanto pela qualidade do trabalho quanto pela seleção dos autores e textos, a maioria inéditos entre nós. É possível ainda conseguir exemplares em livrarias virtuais e física r até mesmo em bibliotecas públicas.”  ANTONIO MIRANDA

 

Extraído de

 

BANDEIRA, Manuel.  Poemas traduzidos.  4ª edição.  Rio de Janeiro: J. Olympio, 1976.  119 p.  15x221,5 cm.    Capa: Eugenio Hirsch.    Ex. bibl. Antonio Miranda

 

         ANELO

 

Só aos sábios o reveles,
Pois o vulgo zomba logo:
Quero o louvar o vivente
Que aspira à morte no fogo.

Na noite — em que te geraram,
Em que geraste —sentiste.
Se calma a luz que alumiava,
Um desconforto bem triste.

Não sofres ficar nas trevas
Onde a sombra se condensa.
E te fascina o desejo
De comunhão mais intensa.

Não te detém as distâncias,
Ó mariposa! e nas tardes,
Ávida de luz e chama,
Voas para a luz em que ardes.

"Morre e transmuda-te": enquanto
Não cumpres esse destino,
És sobre a terra sombria
Qual sombrio peregrino.

 

Extraído de 

POESIA SEMPRE. Número  31 – Ano 15 / 2009.  Rio de Janeiro: Fundação Biblioteca Nacional, Ministério da Cultura. 2009.  217 p.    ilus. col. Editor Marco Lucchesi.  Ex. bibl. Antonio Miranda

 

 

Nostalgia de bem-aventurança

 

Dizei-me, mas só aos Sábios,
Que a turba logo caçoa!
Quero louvar o ser vivo
Que a morte-nas-chamas voa.

 

Nas noites frescas de amor

Que te deram e em que deste vida bela,

Que estranho sentir te assalta,

Ao ver brilhar a mansa vela!

 

Já não queres ficar cativa
Nas sombras da escuridão,
E ânsia nova te arrebata P
ara mais alta união.

 

E a lonjura não te assusta,
Vens voando, deslumbrada,
E ao fim, ávida de luz,
Borboleta, cais queimada.

 

E enquanto não entenderes
Isto: - Morre e devem! -,
Serás só turvo conviva
Nas trevas da terra-mãe.

 

 

Tradução de Paulo Quintela

 

 

POESIA ERÓTICA EM TRADUÇÃO.  Seleção e tradução José Paulo Paes.     São Paulo:  Círculo do Livro:  s. d.    170 p.   capa dura  
16 x 23, 5 cm.                                         
Ex. bibl. Antonio Miranda

  

VENEZIANISCHE EPIGRAMME 

. . .

Lange sucht´ ich ein Weib mir; ich suchte, da fand ich nur Dirnen;
endlich erhascht´ ich dich mir, Dirnchen; da fand ich ein Weib!

 . . .  

Gib mir start “der Sch...” ein ander Wort, o Priapus,
denn ich Deustscher, ich bin übel Dichter geplagt.
Griechisch nenn´ ich Phallos, das klänge doch prächtig den Ohren,
und lateinisch ist auch Mentula leidisch ein Wort,
Mentula käme von mens, de Sch...  ist etwas von hinten,
und nach hinten war mir niemals ein froher Genuss.

 . . .  

Zürnet nich ihr Frauen, das wir das Mädchen bewundern:
ihr geniesset des Nachts, was sie am Abend erregt.

. . .
 

Knaben liebt ich wohl auch, soch lieber sind mir die Mädchen:
Hab´ich als Mädchen sie satt, dient sie als Knabae mir noch.

 . . .  

Nackend willst du nicht neben mir liegen, du süsse Geliebte;
schamhaft hälst du dich noch mi rim Gewande verhüllt.
Sag mir, begehr´ ich dein Kleid?  Begehr´ich den lieblichen Körper?
Num, die Scham ist ein Kleid; zwischen Gelibten hinweg!

. . .

Was ich am meisten besorge: Bettine wir immer geshickter,
immer beweglicher wird jegliches Giledchen na ihr;
endlich bringt sie das Zünglein noch ins zierliche F...
spielt mit dem artigen selbst, achtet die Männer nichr viel.
 

 

EPIGRAMAS VENEZIANOS

 . . .

Quanto tempo procurei uma mulher: só achava putas.
Finalmente te apanhei, putinha:  aí tive uma mulher.

. . .
 

Dá-me, em de Schwanz, uma outra palavra, Priapo
Pois que, poeta, estou mal servido em alemão.
Chamam-te phallos em grego, o que soa bem ao ouvido
e a mentual latina é palavra tolerável.
Mentula vem de mens, Schwanz tema ver com traseiro,
Onde nunca senti alegria nem prazer.

. . .
 

Não vos irrite, mulheres, admiramos as moças:
Gozais de noite o que elas de dia excitam.

. . .
 

Gosto de rapazes, mas muito mais de moças:
Satisfaço a moça, e ele me serve de rapaz.

 . . .  

Não te queres deitar nua ao meu lado, bem-amada;
Por vergonha te escondes de mim em tuas vestes.
Diz-me, o que cobiço?  A tua roupa ou o teu corpo?
Vergonha: uma roupa que os amantes jogam fora.

. . .

Meu maior cuidado: Betina se faz cada dia mais destra,
Mais e mais ágeis se tornam seus braços, suas pernas;
Consegue até levar a lingüinha à sua graciosa greta
E com ela brincar: já não lhe importam muito os homens.

 

[ Poesia erótica ]

EROTISMO & SENSUALIDADE EM VERSOS – antologia de poesias eróticas da antiguidade até aos nossos dias.  Seleção: Renata Cordeiro.  Ilustrações: Auguste Rodin.  São Paulo: Landy Editora, 2005.  126 p.  15x24 cm.  
ISBN 85-7629-041-3        Ex. biblioteca de Antonio Miranda

 

 

Vibrante, pela força da estuante juventude,
Ele enlaça em seus vigorosos braços:
— junto de mim te aquecerás
Ainda que tivesses vindo de um túmulo!

                Entrecortados suspiros, beijos sobre beijos,
— Não te sentes queimar, não me sentes queimar?

 

*

VEJA E LEIA outros poemas ERÓTICOS em nosso Portal:
http://www.antoniomiranda.com.br/poesia_erotica/Poesia_erotica.html

Página publicada em fevereiro de 2024.

 

 

 

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Página publicada em setembro de 2018


 

 

 
 
 
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